Perante esta geração de alunos do século XXI, apelidados de estudantes digitais, a manipulação dos artefactos digitais e o contacto com a realidade tecnológica reveste-se de um cariz imediato, intuitivo, inato, tal como verificámos na caracterização do nativo e do imigrante digital apresentada por Mark Prensky. Face à proliferação dos media digitais, assistimos a uma nova realidade de trabalho e de aprendizagem. O estudante deixou de ser um elemento isolado, passando a ser um elemento de uma rede, interagindo virtualmente com os seus pares, com o intuito de pertencer a um determinado grupo/ comunidade, contribuindo para a sua validação, formação da sua personalidade e incremento da sua auto-estima, definindo desta forma a construção da sua identidade individual e de grupo.
No que diz respeito à avaliação da unidade curricular e de forma a destacar as experiências positivas, evidencio dois pontos:
a) O trabalho de grupo - o sucesso da execução das diferentes actividades deveu-se ao bom entendimento, ao respeito pelos prazos estipulados e ao cumprimento das responsabilidades individuais por parte de todos os intervenientes;
b) A qualidade dos trabalhos e comentários partilhados no fórum, pelos restantes mestrandos, potenciando uma melhor compreensão, enriquecendo a abordagem e compreensão das diferentes actividades.
Como aspecto menos positivo desta unidade curricular, imputado à minha pessoa, apenas tenho a referir a negociação do contrato de aprendizagem. Partilho com alguns colegas a opinião que o peso dado na avaliação das actividades deveria ser superior. Caso a negociação do contrato de aprendizagem ocorresse hoje, proporia retirar o peso atribuído ao e-portefólio aumentando assim a valorização das anteriores actividades numa relação de 85% para as actividades e 15% para o e-portefólio.
Este percurso de aprendizagem colaborativo revelou-se enriquecedor, contribuindo para, enquanto agentes educativos, compreender como comunicam, como socializam e de que forma aprendem os adolescentes/ os nossos alunos.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
UTILIZAÇÃO SOCIAL DOS MEDIA DIGITAIS: A PERSPECTIVA DOS JOVENS
Actividade 4: Entrevista a Jovens sobre a Utilização Social dos Media Digitais
Comentário geral da Actividade 4
Esta actividade encerrou um ciclo de trabalho em torno do perfil do estudante do actual século, o estudante digital. Todo o grupo de mestrandos do presente curso trabalhou colaborativamente para a estruturação do guião da entrevista e considero que foi uma boa estratégia, aplicarmos o melhor de todas as sugestões.
Ao nível do trabalho com o grupo pop, conseguimos um excelente entendimento apresentando um trabalho resultante da combinação de alguns pontos:
a) Informação recolhida por entre uma pequena amostra de alunos oriundos de diferentes pontos do território nacional e de uma parte da diáspora.
b) A aplicação da entrevista foi efectuada presencialmente e on-line, eliminando, desta forma, a possibilidade da resposta ser influência pela presença de um adulto.
c) Outro aspecto positivo resultou do cruzamento efectuado entre a análise de três níveis etários diferentes.
Considerando o presente enquadramento, é interessante verificar que o número de semelhanças entre as respostas obtidas é claramente superior ao número de diferenças, constatando-se nos diferentes sítios e plataformas sociais marcas identitárias comuns ao perfil tipo do estudante digital.
Comentário geral da Actividade 4
Esta actividade encerrou um ciclo de trabalho em torno do perfil do estudante do actual século, o estudante digital. Todo o grupo de mestrandos do presente curso trabalhou colaborativamente para a estruturação do guião da entrevista e considero que foi uma boa estratégia, aplicarmos o melhor de todas as sugestões.
Ao nível do trabalho com o grupo pop, conseguimos um excelente entendimento apresentando um trabalho resultante da combinação de alguns pontos:
a) Informação recolhida por entre uma pequena amostra de alunos oriundos de diferentes pontos do território nacional e de uma parte da diáspora.
b) A aplicação da entrevista foi efectuada presencialmente e on-line, eliminando, desta forma, a possibilidade da resposta ser influência pela presença de um adulto.
c) Outro aspecto positivo resultou do cruzamento efectuado entre a análise de três níveis etários diferentes.
Considerando o presente enquadramento, é interessante verificar que o número de semelhanças entre as respostas obtidas é claramente superior ao número de diferenças, constatando-se nos diferentes sítios e plataformas sociais marcas identitárias comuns ao perfil tipo do estudante digital.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
MEDIA DIGITAIS E CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE SOCIAL
Actividade 3: Actividades Sociais e Desenvolvimento da Identidade nos Jovens
Comentário geral da Actividade 3
Esta actividade desenrolou-se correctamente: o tema seleccionado pelo grupo era actual interessante e concreto, originando uma análise rápida e concreta. Relativamente à estrutura do grupo de trabalho, infelizmente o grupo traduziu-se em apenas dois elementos, eliminado a possibilidade de uma sempre bem-vinda, terceira ou quarta opinião. Contudo, este obstáculo foi superado, pois tive o prazer de trabalhar com a colega Anabela, já por mim conhecida do anterior trabalho.
No que diz respeito à temática da actividade, esta revela-nos alguns pontos necessários à compreensão da influência dos media digitais na construção da identidade social dos jovens. Enquanto nativos digitais, os adolescentes não têm forma de se desligarem das tecnologias, pois estas parecem apenas mais uma extensão do seu corpo, surgindo referências à sua existência até nas mais simples e banais descrições.
Os media digitais permitem aos jovens "ler", "escrever" e "reescrever" o mundo, incentivando-os a assumir o papel de agentes activos, capazes de formar as suas próprias experiências, histórias e identidades. Estas tecnologias sociais fomentam nos jovens o desenvolvimento da sua própria identidade, possibilitando no futuro potenciais capacidades de liderança social.
As tecnologias sociais do currículo, o debate de actividades, a investigação, as regras de dinâmica de grupo e os objectivos organizacionais desafiam os jovens a investigar, reflectir e aplicar os seus conhecimentos nas ligações e contactos com o mundo real. Toda este dinamismo permite a produção de media digitais, cujo conteúdo reflecte uma perspectiva informada.
Considero estar iminente, se é que não verifica já, a união global dos jovens, conquistando e afirmando cada vez mais o seu espaço na decisão e discussão da vida pública e social. Estes possuem os meios tecnológicos e os conhecimentos técnicos necessários para abraçar e mobilizar os seus pares na defesa de uma qualquer causa.
Comentários efectuados às várias sínteses:
Síntese grupo 1
Este tema como os anteriores complementam-se, logo resta-me apenas reforçar a importância que as “novas” tecnologias exercem na construção da identidade social dos jovens. Nesta síntese destaco o seguinte parágrafo:
“…Os trabalhos em PowerPoint solicitados pelos professores acerca do quarto das jovens mostram que estas não se conseguiram dissociar das novas tecnologias, publicitando-as no seu trabalho. Finalmente, no último caso, volta a constatar-se a inclusão de outros na construção da identidade dos jovens – construção da identidade colectiva…”
Como era de esperar os adolescentes, enquanto nativos digitais, não têm forma de se desligarem das tecnologias: estas são apenas mais uma extensão do seu corpo, surgindo referências à sua existência até nas mais simples e banais descrições.
Síntese grupo 2
Esta síntese é clara e objectiva, contribuindo para a minha própria construção da definição do tema em causa (Identidade social dos jovens).
“…Na Internet os jovens fazem "pequenos retoques" na sua própria apresentação para melhorem o seu "Eu". A auto-representação é "representada", no mesmo sentido em que representamos papéis nas nossas interacções. Essa representação de papéis enquanto actores, permite-nos obter uma perspectiva do outro e consequentemente considerar o modo como lhe parecemos…”
Esta questão acompanha a história da humanidade, desde sempre quando está em causa a imagem pessoal, neste caso a auto-representação, ninguém gosta de se desvalorizar, pelo contrário, existe a clara tendência para sobrevalorização. Esta situação não é novidade apenas o canal, o meio de comunicação mudou. Este canal, revestido de uma dimensão tecnológica extraordinária, permite uma massificação sem precedente de divulgação do “eu” na sociedade.
Regressando à história, todos nós identificamos referências tanto na literatura como nas artes plásticas, de casos de valorização da identidade. Algo que se verificava com frequência nos casamentos por encomenda na idade média, quando a noiva era apresentada através de uma pintura ao noivo, ostentando sempre uma ar angelical e “belo”.
No caso dos nossos jovens/ alunos, este exercício potencia uma clara oportunidade de desenvolvimento da aprendizagem informal.
Síntese grupo 3
Esta síntese é clara e objectiva, contribuindo para a minha própria construção da definição do tema em causa (Identidade social dos jovens)
“…Os meios de comunicação online criaram um novo recanto para a juventude: a grande novidade da internet foi a possibilidade de os jovens participarem em públicos não regulados dentro de espaços físicos regulados por adultos (casa, escola...). Os pais tentam regular o comportamento dos jovens e estes tentam ocultar-se. Nas redes sociais, os jovens mostram como são, assumem riscos que os ajudarão a avaliar as fronteiras do mundo social, buscam no fundo acesso à sociedade adulta…”
Segundo a autora, os jovens são segregados e desvalorizados na sociedade pelos adultos. Contudo, através das redes sociais, da partilha de interesses e vivências, estes têm ao seu dispor um potencial instrumento de participação na sociedade.
Considero estar iminente, se é que não verifica já, a união global dos jovens, conquistando e afirmando cada vez mais o seu espaço na decisão e discussão da vida pública e social. Estes possuem os meios tecnológicos e os conhecimentos técnicos necessários para abraçar e mobilizar os seus pares na defesa de uma qualquer causa.
Por último, não nos esqueçamos que esta proliferação das redes sociais é relativamente recente tendo em conta um período temporal alargado.
Síntese grupo 4
Esta síntese é clara e objectiva, contribuindo para a minha própria construção da definição do tema em causa (Identidade social dos jovens)
Actualmente todos nós, quer adultos quer jovens, pertencemos e vivemos numa sociedade de consumo, aos olhos deste sistema económico, não somos um simples cidadão muito pelo contrário somos vistos como consumidores, sedentos de informação e tecnologicamente exigentes.
Para os mais distraídos, todos estas valências existentes no telemóvel podem criar alguma admiração. A utilização primária deste ferramenta não se cinge à mera comunicação por voz e mensagem, actualmente estas ferramentas servem para a comunicação de dados (voz, mensagem, vídeo, internet,…)
É interessante registar que algumas das questões levantadas por todos nós sobre a dependência da utilização do telemóvel é uma realidade global, o que assistimos diariamente repercute-se em todas as sociedades.
“…As pesquisas também levantam questões relacionadas com cidadania, riscos e confiança. Os adolescentes dinamarqueses não conseguem imaginar a sua vida sem o telemóvel, necessitam de estar em contacto, estarem contactáveis e informados. Não conseguem fazer a sua rotina quotidiana, sem telemóvel…foi referido que o uso do telemóvel é quase incontrolável, que têm receio de ficar sem este, que receiam ficar desligados da rede social e que sentem alguma incapacidade de controlar o fluxo de informação e comunicação nos tempos livres.”
“…O telemóvel é importante para o estabelecimento da rede social, para o reforço do grupo e da sua identidade e consequentemente para a construção da identidade individual…”
Será que esta ferramenta, tão decisiva para a construção da identidade social do jovem, não o está a tornar dependente de um artifício externo, para que consiga encontrar o seu lugar na sociedade?
Comentário geral da Actividade 3
Esta actividade desenrolou-se correctamente: o tema seleccionado pelo grupo era actual interessante e concreto, originando uma análise rápida e concreta. Relativamente à estrutura do grupo de trabalho, infelizmente o grupo traduziu-se em apenas dois elementos, eliminado a possibilidade de uma sempre bem-vinda, terceira ou quarta opinião. Contudo, este obstáculo foi superado, pois tive o prazer de trabalhar com a colega Anabela, já por mim conhecida do anterior trabalho.
No que diz respeito à temática da actividade, esta revela-nos alguns pontos necessários à compreensão da influência dos media digitais na construção da identidade social dos jovens. Enquanto nativos digitais, os adolescentes não têm forma de se desligarem das tecnologias, pois estas parecem apenas mais uma extensão do seu corpo, surgindo referências à sua existência até nas mais simples e banais descrições.
Os media digitais permitem aos jovens "ler", "escrever" e "reescrever" o mundo, incentivando-os a assumir o papel de agentes activos, capazes de formar as suas próprias experiências, histórias e identidades. Estas tecnologias sociais fomentam nos jovens o desenvolvimento da sua própria identidade, possibilitando no futuro potenciais capacidades de liderança social.
As tecnologias sociais do currículo, o debate de actividades, a investigação, as regras de dinâmica de grupo e os objectivos organizacionais desafiam os jovens a investigar, reflectir e aplicar os seus conhecimentos nas ligações e contactos com o mundo real. Toda este dinamismo permite a produção de media digitais, cujo conteúdo reflecte uma perspectiva informada.
Considero estar iminente, se é que não verifica já, a união global dos jovens, conquistando e afirmando cada vez mais o seu espaço na decisão e discussão da vida pública e social. Estes possuem os meios tecnológicos e os conhecimentos técnicos necessários para abraçar e mobilizar os seus pares na defesa de uma qualquer causa.
Comentários efectuados às várias sínteses:
Síntese grupo 1
Este tema como os anteriores complementam-se, logo resta-me apenas reforçar a importância que as “novas” tecnologias exercem na construção da identidade social dos jovens. Nesta síntese destaco o seguinte parágrafo:
“…Os trabalhos em PowerPoint solicitados pelos professores acerca do quarto das jovens mostram que estas não se conseguiram dissociar das novas tecnologias, publicitando-as no seu trabalho. Finalmente, no último caso, volta a constatar-se a inclusão de outros na construção da identidade dos jovens – construção da identidade colectiva…”
Como era de esperar os adolescentes, enquanto nativos digitais, não têm forma de se desligarem das tecnologias: estas são apenas mais uma extensão do seu corpo, surgindo referências à sua existência até nas mais simples e banais descrições.
Síntese grupo 2
Esta síntese é clara e objectiva, contribuindo para a minha própria construção da definição do tema em causa (Identidade social dos jovens).
“…Na Internet os jovens fazem "pequenos retoques" na sua própria apresentação para melhorem o seu "Eu". A auto-representação é "representada", no mesmo sentido em que representamos papéis nas nossas interacções. Essa representação de papéis enquanto actores, permite-nos obter uma perspectiva do outro e consequentemente considerar o modo como lhe parecemos…”
Esta questão acompanha a história da humanidade, desde sempre quando está em causa a imagem pessoal, neste caso a auto-representação, ninguém gosta de se desvalorizar, pelo contrário, existe a clara tendência para sobrevalorização. Esta situação não é novidade apenas o canal, o meio de comunicação mudou. Este canal, revestido de uma dimensão tecnológica extraordinária, permite uma massificação sem precedente de divulgação do “eu” na sociedade.
Regressando à história, todos nós identificamos referências tanto na literatura como nas artes plásticas, de casos de valorização da identidade. Algo que se verificava com frequência nos casamentos por encomenda na idade média, quando a noiva era apresentada através de uma pintura ao noivo, ostentando sempre uma ar angelical e “belo”.
No caso dos nossos jovens/ alunos, este exercício potencia uma clara oportunidade de desenvolvimento da aprendizagem informal.
Síntese grupo 3
Esta síntese é clara e objectiva, contribuindo para a minha própria construção da definição do tema em causa (Identidade social dos jovens)
“…Os meios de comunicação online criaram um novo recanto para a juventude: a grande novidade da internet foi a possibilidade de os jovens participarem em públicos não regulados dentro de espaços físicos regulados por adultos (casa, escola...). Os pais tentam regular o comportamento dos jovens e estes tentam ocultar-se. Nas redes sociais, os jovens mostram como são, assumem riscos que os ajudarão a avaliar as fronteiras do mundo social, buscam no fundo acesso à sociedade adulta…”
Segundo a autora, os jovens são segregados e desvalorizados na sociedade pelos adultos. Contudo, através das redes sociais, da partilha de interesses e vivências, estes têm ao seu dispor um potencial instrumento de participação na sociedade.
Considero estar iminente, se é que não verifica já, a união global dos jovens, conquistando e afirmando cada vez mais o seu espaço na decisão e discussão da vida pública e social. Estes possuem os meios tecnológicos e os conhecimentos técnicos necessários para abraçar e mobilizar os seus pares na defesa de uma qualquer causa.
Por último, não nos esqueçamos que esta proliferação das redes sociais é relativamente recente tendo em conta um período temporal alargado.
Síntese grupo 4
Esta síntese é clara e objectiva, contribuindo para a minha própria construção da definição do tema em causa (Identidade social dos jovens)
Actualmente todos nós, quer adultos quer jovens, pertencemos e vivemos numa sociedade de consumo, aos olhos deste sistema económico, não somos um simples cidadão muito pelo contrário somos vistos como consumidores, sedentos de informação e tecnologicamente exigentes.
Para os mais distraídos, todos estas valências existentes no telemóvel podem criar alguma admiração. A utilização primária deste ferramenta não se cinge à mera comunicação por voz e mensagem, actualmente estas ferramentas servem para a comunicação de dados (voz, mensagem, vídeo, internet,…)
É interessante registar que algumas das questões levantadas por todos nós sobre a dependência da utilização do telemóvel é uma realidade global, o que assistimos diariamente repercute-se em todas as sociedades.
“…As pesquisas também levantam questões relacionadas com cidadania, riscos e confiança. Os adolescentes dinamarqueses não conseguem imaginar a sua vida sem o telemóvel, necessitam de estar em contacto, estarem contactáveis e informados. Não conseguem fazer a sua rotina quotidiana, sem telemóvel…foi referido que o uso do telemóvel é quase incontrolável, que têm receio de ficar sem este, que receiam ficar desligados da rede social e que sentem alguma incapacidade de controlar o fluxo de informação e comunicação nos tempos livres.”
“…O telemóvel é importante para o estabelecimento da rede social, para o reforço do grupo e da sua identidade e consequentemente para a construção da identidade individual…”
Será que esta ferramenta, tão decisiva para a construção da identidade social do jovem, não o está a tornar dependente de um artifício externo, para que consiga encontrar o seu lugar na sociedade?
Identidade Social na Adolescência
Actividade 2: Discussão do processo de construção de identidade na Adolescência
Comentário geral da Actividade 2
Os recursos de aprendizagem disponibilizados e a discussão efectuada no fórum permitiram compreender e demonstrar a importância desses novos meios digitais (blogs e páginas pessoais) no processo de construção da identidade e de socialização dos nativos digitais.
Os adolescentes partilham as suas preocupações, frustrações, alegrias, tristezas, acabando por funcionar como um desabafo para aquilo que não conseguem compreender, desenvolvendo inconscientemente uma tarefa central que se inicia na infância e termina com o culminar de uma vida, a sua identidade. Perceber que os adolescentes apresentam maiores facilidades de permeabilidade do seu mundo através da utilização de algumas ferramentas tecnológicas, permite-nos, enquanto educadores, perceber alguns dos seus comportamentos, antecipando a resolução de futuros problemas de cariz social. A utilização de blogs e páginas sociais afirma-se como uma óptima estratégia a desenvolver por todos os professores, mas sobretudo por directores de turma na procura de respostas muitas vezes camufladas exteriormente pelos alunos.
O anonimato proporcionado aos jovens dentro de mundos digitais permite maior flexibilidade para explorar a sua identidade através da sua linguagem, seu jogo de papéis e as personagens que assumem (Calvert, 2002).
O estudo de Schmitt, Dayanim e Mathias (2008) aponta também outras vantagens no uso da Internet e na construção de páginas: a sua utilização como diário auto-biográfico e o apoio nos trabalhos da escola.
A principal dificuldade sentida na realização desta actividade, passou pela análise dos recursos facultados. Estes encontram-se em Inglês técnico utilizando por vezes terminologias por mim desconhecidas, obrigando-me a algumas traduções digamos um pouco confusas. Esta situação agrava-se com a disponibilidade de tempo requerida pelas restantes unidades curriculares, levando à realização das actividades em contra-relógio.
Participação no fórum Geral da Actividade 2
Construção de identidade na adolescência.
Desde da infância que o nativo digital, agora adolescente, convive com tecnologia de informação. O adolescente afirma as suas competências utilizando ambientes de interacção e socialização virtuais, como por exemplo: páginas pessoais, weblogs, facebok, mysape e hi5, referindo apenas alguns dos mais populares. Nestes ambientes partilham pormenores da sua vida e informações pessoais, verificando-se um prolongamento do mundo real para o mundo virtual. Huffaker & Calvert (2008) alertam para a necessidade de uma cultura de segurança por partes dos bloguers, susceptíveis de observação por parte de predadores sexuais.
Os adolescentes partilham desta forma tecnológica as suas preocupações, frustrações, alegrias, tristezas, acabando por funcionar como um desabafo para aquilo que não conseguem compreender, desenvolvendo inconscientemente uma tarefa central que se inicia na infância e termina com o culminar de uma vida, a sua Identidade. Para tal, estes sítios beneficiam de uma utilização simples, permitem uma actualização rápida a partir de posts, uma forma prática para arquivar informação, possibilitando comentários, fomentando o desenvolvimento de comunidades on-line na blogosfera.
As preocupações relacionadas com o corpo, sexo, raça ou idade podem ter efeitos profundos na definição da personalidade (Collins & Kuczaj, 1991), mas, no mundo virtual, os adolescentes encontram flexibilidade para a exploração da sua identidade através da linguagem, do seu desempenho e da personalidade que assumem.
Relativamente aos estudos de Scmitt, Dayanim & Mathias (2008) e de Huffaker & Calvert (2008) registam-se algumas conclusões sobre o processo de construção de identidade na adolescência. A construção de páginas e blogues tem um impacto muito importante na vida dos jovens, levando-os a acreditar em si e nas suas capacidades, valorizando a sua auto-estima e o seu lugar na sociedade. Observando os seus blogues e páginas pessoais, deparamo-nos com pormenores relativos à identidade, linguagem, afirmação da sexualidade e traços emocionais. A visão que estes transmitem da sua própria imagem é, globalmente, positiva.
O anonimato proporcionado aos jovens dentro de mundos virtuais permite maior flexibilidade para explorar a sua identidade através da sua linguagem, seu jogo de papéis e as personagens assumem (Calvert, 2002).
O estudo de Schmitt, Dayanim e Mathias (2008) aponta também outras vantagens no uso da Internet e na construção de páginas: a sua utilização como diário auto-biográfico e o apoio nos trabalhos da escola.
Por último, a maioria das pesquisas sugere que uma parcela significativa da população total na blogosfera é constituída por adolescentes, sendo a divisão entre os sexos relativamente equilibrada. Cerca de 40 a 50 por cento dos blogues existentes são desenvolvidos e mantidos por adolescentes.
Trocar os blogues por redes sociais
Concordo com a opinião apresentada pela maioria dos colegas, quando referem que os jovens, e, julgo eu, também muitos adultos, preferem actualmente as redes sociais como o Hi5 e agora a moda do momento o Faceboock, em detrimento dos Blogues. Estas redes sociais apresentam largas vantagens, sobretudo ao nível da aposta efectuada nas aplicações de entretenimento: repare-se na febre do momento, o Farmville, e na possibilidade de cruzar, conhecer , convidar amigos e amigos de amigos, à distância de um clique, o que claro se torna bastante aliciante, quando a popularidade é um objectivo a atingir. Os blogues, apesar de um funcionamento/ interface intuitivo, requerem outra disponibilidade e capacidade em mantê-los actualizados, originais e interessantes.
Dado que se falou no Facebook, aproveito para introduzir outra questão pouco consensual. Este mês a revista Courrier Internacional tem como tema de capa as Redes Sociais, apresentando alguns textos muito interessantes para esta e outras Unidades Curriculares. No artigo da página 78 levanta-se uma questão interessante: quantos amigos posso ter na Internet?
“Robin Dunbar, antropólogo britânico, esclarece que não tem facebook. Põe em causa os coleccionadores de amigos. Pensa que a acumulação de supostos amigos obedece apenas a uma ânsia exibicionista. A dimensão da colecção de seguidores numa rede social chega a ser valorizada nos currículos profissionais por ser, supostamente, sinal de grande sociabilidade.
Depois de analisar outras espécies como os símios, Dunbar defende que o tamanho do nosso cérebro não nos permite administrar emocionalmente mais de 150 amizades… no círculo sagrado da amizade cabem apenas cinco, os íntimos. Os restantes situam-se noutros círculos, cada vez mais afastados da intimidade.”
Por outro lado, o artigo apresenta-nos um caso excepcional na internet espanhola, uma utilizadora do Twitter é seguida por 13 mil internautas, afirmando o seu relacionamento com cerca de 900.
“ Há um ano, The Economist publicava os números do sociólogo Cameron Marlowe. Partindo de um internauta com 120 amigos no Facebook, a lista de pessoas com quem interage é sensivelmente menor. Se for homem serão sete. Se for mulher, dez. Se tiver 500 “amigos” no Facebook, comunicará com 17 ou 26, respectivamente, consoante o sexo."
De forma a confrontar os nossos adolescentes/ alunos com a sua capacidade de relacionamento neste meio social e, por conseguinte, permitir mais uma ajuda na sua percepção e definição da identidade, proponho um exercício interessante. Divulgar e discutir os resultados apresentados pelo Facebrity (http://apps.facebook.com/facebrity/), uma aplicação desenvolvida pela empresa responsável pelo Facebook, que permite de uma forma cómica apresentar o resultado do nível de popularidade de cada utilizador.
Courrier Internacional, número 170, Abril 2010
Bibliografia:
Huffaker, D.; Calvert, S. (2008). Gender, Identity and Language Use in Teenage Blogs. In Journal of Computater-Mediated Comunication, 10 (2), article 1.
Schmitt, K.; Dayanim, S.; & Matthias, S. (2008). Personal Homepage Construction as an Expression of Social Development. In Development Psychology, 44 (2), 496-506.
Comentário geral da Actividade 2
Os recursos de aprendizagem disponibilizados e a discussão efectuada no fórum permitiram compreender e demonstrar a importância desses novos meios digitais (blogs e páginas pessoais) no processo de construção da identidade e de socialização dos nativos digitais.
Os adolescentes partilham as suas preocupações, frustrações, alegrias, tristezas, acabando por funcionar como um desabafo para aquilo que não conseguem compreender, desenvolvendo inconscientemente uma tarefa central que se inicia na infância e termina com o culminar de uma vida, a sua identidade. Perceber que os adolescentes apresentam maiores facilidades de permeabilidade do seu mundo através da utilização de algumas ferramentas tecnológicas, permite-nos, enquanto educadores, perceber alguns dos seus comportamentos, antecipando a resolução de futuros problemas de cariz social. A utilização de blogs e páginas sociais afirma-se como uma óptima estratégia a desenvolver por todos os professores, mas sobretudo por directores de turma na procura de respostas muitas vezes camufladas exteriormente pelos alunos.
O anonimato proporcionado aos jovens dentro de mundos digitais permite maior flexibilidade para explorar a sua identidade através da sua linguagem, seu jogo de papéis e as personagens que assumem (Calvert, 2002).
O estudo de Schmitt, Dayanim e Mathias (2008) aponta também outras vantagens no uso da Internet e na construção de páginas: a sua utilização como diário auto-biográfico e o apoio nos trabalhos da escola.
A principal dificuldade sentida na realização desta actividade, passou pela análise dos recursos facultados. Estes encontram-se em Inglês técnico utilizando por vezes terminologias por mim desconhecidas, obrigando-me a algumas traduções digamos um pouco confusas. Esta situação agrava-se com a disponibilidade de tempo requerida pelas restantes unidades curriculares, levando à realização das actividades em contra-relógio.
Participação no fórum Geral da Actividade 2
Construção de identidade na adolescência.
Desde da infância que o nativo digital, agora adolescente, convive com tecnologia de informação. O adolescente afirma as suas competências utilizando ambientes de interacção e socialização virtuais, como por exemplo: páginas pessoais, weblogs, facebok, mysape e hi5, referindo apenas alguns dos mais populares. Nestes ambientes partilham pormenores da sua vida e informações pessoais, verificando-se um prolongamento do mundo real para o mundo virtual. Huffaker & Calvert (2008) alertam para a necessidade de uma cultura de segurança por partes dos bloguers, susceptíveis de observação por parte de predadores sexuais.
Os adolescentes partilham desta forma tecnológica as suas preocupações, frustrações, alegrias, tristezas, acabando por funcionar como um desabafo para aquilo que não conseguem compreender, desenvolvendo inconscientemente uma tarefa central que se inicia na infância e termina com o culminar de uma vida, a sua Identidade. Para tal, estes sítios beneficiam de uma utilização simples, permitem uma actualização rápida a partir de posts, uma forma prática para arquivar informação, possibilitando comentários, fomentando o desenvolvimento de comunidades on-line na blogosfera.
As preocupações relacionadas com o corpo, sexo, raça ou idade podem ter efeitos profundos na definição da personalidade (Collins & Kuczaj, 1991), mas, no mundo virtual, os adolescentes encontram flexibilidade para a exploração da sua identidade através da linguagem, do seu desempenho e da personalidade que assumem.
Relativamente aos estudos de Scmitt, Dayanim & Mathias (2008) e de Huffaker & Calvert (2008) registam-se algumas conclusões sobre o processo de construção de identidade na adolescência. A construção de páginas e blogues tem um impacto muito importante na vida dos jovens, levando-os a acreditar em si e nas suas capacidades, valorizando a sua auto-estima e o seu lugar na sociedade. Observando os seus blogues e páginas pessoais, deparamo-nos com pormenores relativos à identidade, linguagem, afirmação da sexualidade e traços emocionais. A visão que estes transmitem da sua própria imagem é, globalmente, positiva.
O anonimato proporcionado aos jovens dentro de mundos virtuais permite maior flexibilidade para explorar a sua identidade através da sua linguagem, seu jogo de papéis e as personagens assumem (Calvert, 2002).
O estudo de Schmitt, Dayanim e Mathias (2008) aponta também outras vantagens no uso da Internet e na construção de páginas: a sua utilização como diário auto-biográfico e o apoio nos trabalhos da escola.
Por último, a maioria das pesquisas sugere que uma parcela significativa da população total na blogosfera é constituída por adolescentes, sendo a divisão entre os sexos relativamente equilibrada. Cerca de 40 a 50 por cento dos blogues existentes são desenvolvidos e mantidos por adolescentes.
Trocar os blogues por redes sociais
Concordo com a opinião apresentada pela maioria dos colegas, quando referem que os jovens, e, julgo eu, também muitos adultos, preferem actualmente as redes sociais como o Hi5 e agora a moda do momento o Faceboock, em detrimento dos Blogues. Estas redes sociais apresentam largas vantagens, sobretudo ao nível da aposta efectuada nas aplicações de entretenimento: repare-se na febre do momento, o Farmville, e na possibilidade de cruzar, conhecer , convidar amigos e amigos de amigos, à distância de um clique, o que claro se torna bastante aliciante, quando a popularidade é um objectivo a atingir. Os blogues, apesar de um funcionamento/ interface intuitivo, requerem outra disponibilidade e capacidade em mantê-los actualizados, originais e interessantes.
Dado que se falou no Facebook, aproveito para introduzir outra questão pouco consensual. Este mês a revista Courrier Internacional tem como tema de capa as Redes Sociais, apresentando alguns textos muito interessantes para esta e outras Unidades Curriculares. No artigo da página 78 levanta-se uma questão interessante: quantos amigos posso ter na Internet?
“Robin Dunbar, antropólogo britânico, esclarece que não tem facebook. Põe em causa os coleccionadores de amigos. Pensa que a acumulação de supostos amigos obedece apenas a uma ânsia exibicionista. A dimensão da colecção de seguidores numa rede social chega a ser valorizada nos currículos profissionais por ser, supostamente, sinal de grande sociabilidade.
Depois de analisar outras espécies como os símios, Dunbar defende que o tamanho do nosso cérebro não nos permite administrar emocionalmente mais de 150 amizades… no círculo sagrado da amizade cabem apenas cinco, os íntimos. Os restantes situam-se noutros círculos, cada vez mais afastados da intimidade.”
Por outro lado, o artigo apresenta-nos um caso excepcional na internet espanhola, uma utilizadora do Twitter é seguida por 13 mil internautas, afirmando o seu relacionamento com cerca de 900.
“ Há um ano, The Economist publicava os números do sociólogo Cameron Marlowe. Partindo de um internauta com 120 amigos no Facebook, a lista de pessoas com quem interage é sensivelmente menor. Se for homem serão sete. Se for mulher, dez. Se tiver 500 “amigos” no Facebook, comunicará com 17 ou 26, respectivamente, consoante o sexo."
De forma a confrontar os nossos adolescentes/ alunos com a sua capacidade de relacionamento neste meio social e, por conseguinte, permitir mais uma ajuda na sua percepção e definição da identidade, proponho um exercício interessante. Divulgar e discutir os resultados apresentados pelo Facebrity (http://apps.facebook.com/facebrity/), uma aplicação desenvolvida pela empresa responsável pelo Facebook, que permite de uma forma cómica apresentar o resultado do nível de popularidade de cada utilizador.
Courrier Internacional, número 170, Abril 2010
Bibliografia:
Huffaker, D.; Calvert, S. (2008). Gender, Identity and Language Use in Teenage Blogs. In Journal of Computater-Mediated Comunication, 10 (2), article 1.
Schmitt, K.; Dayanim, S.; & Matthias, S. (2008). Personal Homepage Construction as an Expression of Social Development. In Development Psychology, 44 (2), 496-506.
Nativos Digitais versus Imigrantes Digitais
Actividade 1:Perfil do Estudante Digital
Comentário geral da Actividade 1
Esta actividade permitiu tirar realmente partido da metodologia de ensino aplicada neste curso: o ensino a distância. A minha principal dificuldade (prefiro chamar-lhe receio) passou por saber até que ponto conseguiria responder à dinâmica de grupo. Contudo, nada melhor do que explorar alguns dos artefactos tecnológicos existentes na Web 2.0 para organizar e estruturar o trabalho. O grupo revelou-se capaz no seu trabalho colaborativo. Conseguimos cumprir os prazos e atingimos as competências propostas. Foi, sem dúvida, um desafio importante, entre imigrantes digitais, compreender a importância e aplicar eficazmente ferramentas de aprendizagem colaborativas.
Através da análise das obras sugeridas de Mark Prensky, consegui perceber e clarificar alguns conceitos simples que fazem toda a diferença na análise entre as diferentes gerações: nativos e imigrantes digitais. É apresentado de forma simples pelo autor a realidade e a forma como interagem com as tecnologias de informação e comunicação estes dois grupos distintos. Do contacto que estabeleci com diversos colegas e também reflexo da minha experiência com as TIC, constato que, apesar de ser considerado Imigrante digital, tenho tido ao longo de 2/3 da minha existência contacto com este mundo das tecnologias, o que me leva a sugerir uma classificação intermédia para estas situações.
Só conhecendo o passado podemos conscientemente compreender o presente. Da mesma forma, só conhecendo a realidade dos Nativos Digitais, ou seja, dos nossos alunos, conseguimos ir de encontro às suas exigências e expectativas. Identificando e conhecendo o seu perfil, as suas ferramentas, os seus meios, podemos comunicar de igual forma, utilizando os mesmos códigos e os mesmos canais.
Por um lado, é necessário alterar a abordagem às metodologias de ensino, recorrendo com maior frequência a ferramentas tecnológicas e a jogos, adaptando esses conteúdos à linguagem dos jogos, criando ambientes de aprendizagem interactiva em todas as áreas. Por outro lado, o aluno deve ser encarado como um parceiro activo do processo de ensino-aprendizagem.
Enquanto agentes neste processo de aprendizagem temos a obrigação de quebrar a suposta barreira tecnológica que separa o aluno digital do professor. Superando esta barreira, será de certeza mais simples e interessante esta nobre tarefa de ensinar.
Participação no fórum Geral da Actividade 1
O Estudante Digital
… que desafios se colocam a quem tem a tarefa de os instruir/formar?
Segundo Prensky, os professores têm obrigatoriamente de redefinir o conceito de estudante, assumindo que esta é a era do estudante digital. O autor sugere que o ensino dos conteúdos devem ser divididos, entre aprendizagens ditas tradicionais e aprendizagens tecnológicas/ digitais. Por um lado, é necessário alterar a abordagem às metodologias de ensino, recorrendo com mais frequência a ferramentas tecnológicas e a jogos, adaptando esses conteúdos à linguagem dos jogos, criando ambientes de aprendizagem interactiva em todas as áreas. Por outro lado, o aluno deve ser encarado como um parceiro activo do processo de ensino aprendizagem.
No entanto, o maior desafio consiste em fornecer à maioria dos professores uma rápida e eficaz formação/ actualização nas tecnologias de informação e comunicação, evitando o perigo de se tornarem info-excluídos e consequentemente profissionais desactualizados.
Estarão melhor preparados para o futuro, do que as gerações que se encontram activas profissionalmente, mas que não nasceram no contexto tecnológico que se assiste nos dias de hoje? Se sim, em que aspectos?
A questão que se levanta não é consensual e não querendo alimentar a discussão, que remete para os paradigmas e abordagens educacionais apresentados tanto por Prensky como por Siemens. Considero que os nativos digitais apresentam obrigatoriamente vantagens indiscutíveis sobre os restantes, ou seja a tecnologia, faz parte das suas vidas, não é necessário estudar, consultar o manual de instruções, ler tutoriais, é tudo muito mais natural e intuitivo. As TIC não são consideradas confusas, não existem para complicar e baralhar o dia-a-dia, pelo contrário, bem utilizadas facilitam o que supostamente seria complicado. Quantas e quantas vezes, verificamos situações onde claramente percebemos que o profissional em causa não tem o domínio os conhecimentos tecnológicos básicos, para apresentar eficazmente uma solução rápida e correcta. Para este. muito provavelmente a simples a formatação de um documento, no mais elementar processador de texto, poderá ser um grande entrave. Este exemplo simples pode ser extrapolado se alterarmos a actividade para conceitos como: redes, conexões, backup, vírus, update, download, termos perfeitamente dominados e banais para a maioria das crianças com dez anos.
Comentário geral da Actividade 1
Esta actividade permitiu tirar realmente partido da metodologia de ensino aplicada neste curso: o ensino a distância. A minha principal dificuldade (prefiro chamar-lhe receio) passou por saber até que ponto conseguiria responder à dinâmica de grupo. Contudo, nada melhor do que explorar alguns dos artefactos tecnológicos existentes na Web 2.0 para organizar e estruturar o trabalho. O grupo revelou-se capaz no seu trabalho colaborativo. Conseguimos cumprir os prazos e atingimos as competências propostas. Foi, sem dúvida, um desafio importante, entre imigrantes digitais, compreender a importância e aplicar eficazmente ferramentas de aprendizagem colaborativas.
Através da análise das obras sugeridas de Mark Prensky, consegui perceber e clarificar alguns conceitos simples que fazem toda a diferença na análise entre as diferentes gerações: nativos e imigrantes digitais. É apresentado de forma simples pelo autor a realidade e a forma como interagem com as tecnologias de informação e comunicação estes dois grupos distintos. Do contacto que estabeleci com diversos colegas e também reflexo da minha experiência com as TIC, constato que, apesar de ser considerado Imigrante digital, tenho tido ao longo de 2/3 da minha existência contacto com este mundo das tecnologias, o que me leva a sugerir uma classificação intermédia para estas situações.
Só conhecendo o passado podemos conscientemente compreender o presente. Da mesma forma, só conhecendo a realidade dos Nativos Digitais, ou seja, dos nossos alunos, conseguimos ir de encontro às suas exigências e expectativas. Identificando e conhecendo o seu perfil, as suas ferramentas, os seus meios, podemos comunicar de igual forma, utilizando os mesmos códigos e os mesmos canais.
Por um lado, é necessário alterar a abordagem às metodologias de ensino, recorrendo com maior frequência a ferramentas tecnológicas e a jogos, adaptando esses conteúdos à linguagem dos jogos, criando ambientes de aprendizagem interactiva em todas as áreas. Por outro lado, o aluno deve ser encarado como um parceiro activo do processo de ensino-aprendizagem.
Enquanto agentes neste processo de aprendizagem temos a obrigação de quebrar a suposta barreira tecnológica que separa o aluno digital do professor. Superando esta barreira, será de certeza mais simples e interessante esta nobre tarefa de ensinar.
Participação no fórum Geral da Actividade 1
O Estudante Digital
… que desafios se colocam a quem tem a tarefa de os instruir/formar?
Segundo Prensky, os professores têm obrigatoriamente de redefinir o conceito de estudante, assumindo que esta é a era do estudante digital. O autor sugere que o ensino dos conteúdos devem ser divididos, entre aprendizagens ditas tradicionais e aprendizagens tecnológicas/ digitais. Por um lado, é necessário alterar a abordagem às metodologias de ensino, recorrendo com mais frequência a ferramentas tecnológicas e a jogos, adaptando esses conteúdos à linguagem dos jogos, criando ambientes de aprendizagem interactiva em todas as áreas. Por outro lado, o aluno deve ser encarado como um parceiro activo do processo de ensino aprendizagem.
No entanto, o maior desafio consiste em fornecer à maioria dos professores uma rápida e eficaz formação/ actualização nas tecnologias de informação e comunicação, evitando o perigo de se tornarem info-excluídos e consequentemente profissionais desactualizados.
Estarão melhor preparados para o futuro, do que as gerações que se encontram activas profissionalmente, mas que não nasceram no contexto tecnológico que se assiste nos dias de hoje? Se sim, em que aspectos?
A questão que se levanta não é consensual e não querendo alimentar a discussão, que remete para os paradigmas e abordagens educacionais apresentados tanto por Prensky como por Siemens. Considero que os nativos digitais apresentam obrigatoriamente vantagens indiscutíveis sobre os restantes, ou seja a tecnologia, faz parte das suas vidas, não é necessário estudar, consultar o manual de instruções, ler tutoriais, é tudo muito mais natural e intuitivo. As TIC não são consideradas confusas, não existem para complicar e baralhar o dia-a-dia, pelo contrário, bem utilizadas facilitam o que supostamente seria complicado. Quantas e quantas vezes, verificamos situações onde claramente percebemos que o profissional em causa não tem o domínio os conhecimentos tecnológicos básicos, para apresentar eficazmente uma solução rápida e correcta. Para este. muito provavelmente a simples a formatação de um documento, no mais elementar processador de texto, poderá ser um grande entrave. Este exemplo simples pode ser extrapolado se alterarmos a actividade para conceitos como: redes, conexões, backup, vírus, update, download, termos perfeitamente dominados e banais para a maioria das crianças com dez anos.
Media digitais e construção da identidade social
Actividade 3: Actividades sociais online e desenvolvimento da identidade nos jovens
Bibliografia:
Goldman, S.; Booker, A. McDermott, M. (2008). Mixing the Digital, Social, and Cultural. Learning, Identity, and Agency in Youth Participation. In Youth, Identity, and Digital Media: 185-206.
Bibliografia:
Goldman, S.; Booker, A. McDermott, M. (2008). Mixing the Digital, Social, and Cultural. Learning, Identity, and Agency in Youth Participation. In Youth, Identity, and Digital Media: 185-206.
Nativos Digitais versus Imigrantes Digitais
Actividade 1 : Perfil do estudante digital
Bibliografia:
Prensky, M. (2004). The emerging Online Life of the Digital Native: What they do differently because of the technology and how they do it. 1-14.
Prensky, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants. In On The Horizon. NCB University Press, Vol.9 nº 5.
Bibliografia:
Prensky, M. (2004). The emerging Online Life of the Digital Native: What they do differently because of the technology and how they do it. 1-14.
Prensky, M. (2001). Digital Natives, Digital Immigrants. In On The Horizon. NCB University Press, Vol.9 nº 5.
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