segunda-feira, 17 de maio de 2010

Nativos Digitais versus Imigrantes Digitais

Actividade 1:Perfil do Estudante Digital

Comentário geral da Actividade 1

Esta actividade permitiu tirar realmente partido da metodologia de ensino aplicada neste curso: o ensino a distância. A minha principal dificuldade (prefiro chamar-lhe receio) passou por saber até que ponto conseguiria responder à dinâmica de grupo. Contudo, nada melhor do que explorar alguns dos artefactos tecnológicos existentes na Web 2.0 para organizar e estruturar o trabalho. O grupo revelou-se capaz no seu trabalho colaborativo. Conseguimos cumprir os prazos e atingimos as competências propostas. Foi, sem dúvida, um desafio importante, entre imigrantes digitais, compreender a importância e aplicar eficazmente ferramentas de aprendizagem colaborativas.
Através da análise das obras sugeridas de Mark Prensky, consegui perceber e clarificar alguns conceitos simples que fazem toda a diferença na análise entre as diferentes gerações: nativos e imigrantes digitais. É apresentado de forma simples pelo autor a realidade e a forma como interagem com as tecnologias de informação e comunicação estes dois grupos distintos. Do contacto que estabeleci com diversos colegas e também reflexo da minha experiência com as TIC, constato que, apesar de ser considerado Imigrante digital, tenho tido ao longo de 2/3 da minha existência contacto com este mundo das tecnologias, o que me leva a sugerir uma classificação intermédia para estas situações.
Só conhecendo o passado podemos conscientemente compreender o presente. Da mesma forma, só conhecendo a realidade dos Nativos Digitais, ou seja, dos nossos alunos, conseguimos ir de encontro às suas exigências e expectativas. Identificando e conhecendo o seu perfil, as suas ferramentas, os seus meios, podemos comunicar de igual forma, utilizando os mesmos códigos e os mesmos canais.
Por um lado, é necessário alterar a abordagem às metodologias de ensino, recorrendo com maior frequência a ferramentas tecnológicas e a jogos, adaptando esses conteúdos à linguagem dos jogos, criando ambientes de aprendizagem interactiva em todas as áreas. Por outro lado, o aluno deve ser encarado como um parceiro activo do processo de ensino-aprendizagem.
Enquanto agentes neste processo de aprendizagem temos a obrigação de quebrar a suposta barreira tecnológica que separa o aluno digital do professor. Superando esta barreira, será de certeza mais simples e interessante esta nobre tarefa de ensinar.




Participação no fórum Geral da Actividade 1

O Estudante Digital

que desafios se colocam a quem tem a tarefa de os instruir/formar?

Segundo Prensky, os professores têm obrigatoriamente de redefinir o conceito de estudante, assumindo que esta é a era do estudante digital. O autor sugere que o ensino dos conteúdos devem ser divididos, entre aprendizagens ditas tradicionais e aprendizagens tecnológicas/ digitais. Por um lado, é necessário alterar a abordagem às metodologias de ensino, recorrendo com mais frequência a ferramentas tecnológicas e a jogos, adaptando esses conteúdos à linguagem dos jogos, criando ambientes de aprendizagem interactiva em todas as áreas. Por outro lado, o aluno deve ser encarado como um parceiro activo do processo de ensino aprendizagem.
No entanto, o maior desafio consiste em fornecer à maioria dos professores uma rápida e eficaz formação/ actualização nas tecnologias de informação e comunicação, evitando o perigo de se tornarem info-excluídos e consequentemente profissionais desactualizados.

Estarão melhor preparados para o futuro, do que as gerações que se encontram activas profissionalmente, mas que não nasceram no contexto tecnológico que se assiste nos dias de hoje? Se sim, em que aspectos?

A questão que se levanta não é consensual e não querendo alimentar a discussão, que remete para os paradigmas e abordagens educacionais apresentados tanto por Prensky como por Siemens. Considero que os nativos digitais apresentam obrigatoriamente vantagens indiscutíveis sobre os restantes, ou seja a tecnologia, faz parte das suas vidas, não é necessário estudar, consultar o manual de instruções, ler tutoriais, é tudo muito mais natural e intuitivo. As TIC não são consideradas confusas, não existem para complicar e baralhar o dia-a-dia, pelo contrário, bem utilizadas facilitam o que supostamente seria complicado. Quantas e quantas vezes, verificamos situações onde claramente percebemos que o profissional em causa não tem o domínio os conhecimentos tecnológicos básicos, para apresentar eficazmente uma solução rápida e correcta. Para este. muito provavelmente a simples a formatação de um documento, no mais elementar processador de texto, poderá ser um grande entrave. Este exemplo simples pode ser extrapolado se alterarmos a actividade para conceitos como: redes, conexões, backup, vírus, update, download, termos perfeitamente dominados e banais para a maioria das crianças com dez anos.

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